A arte de ressignificar
DOI:
https://doi.org/10.15845/voices.v1i1.769Palavras-chave:
Community Music Therapy, Uganda, Cultural Sensitivity, ContextResumo
Kasese (Uganda), dezembro de 2011
Nesses dias em Kasese, ao compartilhar nossas experiências no projeto Gulu com Bethan (O que fazemos realmente ajudou? Qual o nosso alcance, considerando todas as barreiras culturais? Podemos chamar de musicoterapia?), e em geral em Uganda (O que vai acontecer quando eu voltar para a Espanha? No quê e como eu mudei? Como vou processar tudo isso?), eu começo a notar como, depois de deixar Gulu, eu comecei a construir meu discurso, eu comecei a moldar o acúmulo de experiencias, eu passei a dar forma a todo o conteúdo de uma certa distância. E eu percebi que a maneira em que eu crio esse discurso influencia a própria experiência! Como eu formalizo, como eu DIGO o que tecamilanho vivido, faz com que os sedimentos da experiência se acomodem de uma maneira ou de outra. Resumindo, tanto falatório sobre a importância do conteúdo e acontece que não é tão fácil separá-lo da FORMA! Ambos andam próximos e juntos, um influenciando o outro, o outro marcando os passos de um... dependendo de como você diz de tal coisa, assim você irá lembrar... dependendo de como você lembra, assim ela SERÁ. Eis o poder do discurso para integrar. Mas também para CONTROLAR. Ana Navarro Wagner. Trecho das anotações de campoDownloads
Publicado
2015-02-08
Como Citar
Navarro Wagner, A. (2015). A arte de ressignificar. Voices: A World Forum for Music Therapy, 15(1). https://doi.org/10.15845/voices.v1i1.769
Edição
Seção
Reflections on Practice
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