Música, Violência e Musicoterapia com Jovens em Escolas: Um artigo de opinião

Resumo

Os musicoterapeutas raramente se envolvem em discursos relacionando música e violência. Ao invés disso, representantes da profissão defendem os efeitos positivos que podem resultar do uso da música por musicoterapeutas treinados trabalhando com pessoas que já experienciaram violência ou foram violentos. Nesse artigo de opinião, vamos desenvolver uma posição muito necessária que primeiramente reconhece as maneiras pelas quais a música pode promover violência, e depois destacar diferentes maneiras para trabalhar com pessoas envolvidas em situação de violência. O artigo de opinião está estruturado na análise de três tipos de serviços de musicoterapia e nosso intuito é esclarecer as crenças que sustentam cada programa, dois pontos de vista sobre a causa da violência, e suposições sobre como relações potencialmente negativas entre jovens e música podem se tornar positivas. Concluímos descrevendo diferentes métodos para avaliar os programas que são congruentes com as suposições que os sustentam. Espera-se que as posições que delineamos possam apoiar musicoterapeutas e outros a estarem mais conscientes da relação entre música e violência ao implementarem serviços para jovens.