Diálogo em Musicoterapia – Seu Papel e Suas Formas
DOI:
https://doi.org/10.15845/voices.v15i2.771Palavras-chave:
musicalidade comunicativa, formas de diálogo, níveis de tempo, metáfora, descrição metafórica, processo terciárioResumo
O diálogo é uma via humana fundamental de adquirir conhecimento. Descrições psicológicas de diálogos vão desde as pré-natais até as trocas de turno dos adultos.
Foram construídas escalas para avaliar seu bom funcionamento, e a análise de conversação foi introduzida para ressaltar o aspecto interativo na música.
Vinhetas de caso ilustram diferentes tipos de diálogo com meus próprios pacientes com deficiência intelectual. Com Lone, um treinamento concentrado em trocas de turno se tornou possível, apesar do marcante comportamento autista. Com Dennis, eu utilizei tanto o treinamento de troca de turnos e a execução de canções arranjadas.
Este último caso teve o propósito de proporcionar uma situação relativamente segura na qual a iniciativa teve de ser demonstrada. O diálogo assimétrico lida com o desafio apresentado por pacientes com dificuldades de contato. São apresentadas ideias de como trabalhar com a escassez de respostas. Um modelo hierárquico de níveis de tempo é apresentado no qual os níveis estão relacionados a atividades na sessão, com a intenção de proporcionar estruturas estáveis assim como flexibilidade de acordo com as situações que surgirem. A conclusão compara formas de diálogo descrita nas vinhetas: “troca de turnos tradicional”, comunicação em uma “fração de segundo”, e “diálogo assimétrico”. Como um campo possível de próximas pesquisas, são sugeridos estudos de interação conscientes/ inconscientes na psique humana, bem como de quê maneira diferentes níveis de diálogo funcionam em conjunto.Downloads
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