Perfil dos Musicoterapeutas Comunitários na América do Norte: Uma enquete

Resumo

Esse estudo foi uma enquete com musicoterapeutas (682 respondentes de 1.890 destinatários) para analisar suas experiências a partir de depoimentos de suas percepções de suas situações, suas práticas, suas abordagens, e suas preocupações pessoais, de trabalho e familiares. Um primeiro relatório dessa pesquisa (Curtis, 2013) examinou as experiências dos musicoterapeutas presentes no Canadá e nos Estados Unidos. Esse relatório de acompanhamento analisa as experiências dos respondentes que se auto-identificaram como musicoterapeutas comunitários (103 dos 682 respondentes). Desses respondentes, 13,6% eram homens e 86,4% eram mulheres. Canadenses contabilizaram 18,4% e estadunidenses contabilizaram 81,6%. Dos 682 respondentes, uma quantia significativa de canadenses (55,4%) identificou-se como musicoterapeutas comunitários, em comparação com seus colegas estadunidenses (15,3%; p< 0,05). Análises quantitativas e qualitativas informaram sobre respondentes musicoterapeutas comunitários em termos de: informação demográfica; situações de trabalho e de educação; questões pessoai, familiares e profissionais; percepções de discriminação; e orientações teóricas. Temas que emergiram da análise qualitativa das reflexões sobre musicoterapia comunitária incluíram: forte identificação; identificação com ressalvas; construção / pertencimento à comunidade; ilustração a partir dos princípios da musicoterapia comunitária; histórico formal; redução de estigma; e trabalho com grupos. Foi destacada a necessidade de futuras pesquisas (ex., enquetes, entrevistas, auto-etnografias) sobre os perfis de musicoterapeutas comunitários com práticas em outras partes do mundo.