Perspectivas bio-políticas na expressão de pessoas com deficiência em musicoterapia: exemplos de caso

Resumo

O florescente campo interdisciplinar de estudos da deficiência tem compreendido a deficiência não como uma patologia médica, mas como uma construção social e cultural. Este envolve tentativas políticas para mobilizar a linha divisória entre d/eficiência, a/normal, assim como de gênero, raça ou etnia da perspectiva da “dita deficiência” (Linton, 1998) para uma identidade positiva, política e cultural. Entre tanto, no campo da musicoterapia, os estudos da deficiência tem sido geralmente ignorados porque a musicoterapia tem se abrigado tradicionalmente em um modelo médico ao invés de num modelo sociocultural ou político. Nesse artigo, eu discutirei a questão das relações de poder inerentes em musicoterapia com base na literatura recente dos es tudos da deficiência.